No pouco tempo que passou desde que aterrei em Angola já deu
para perceber que existe uma perspectiva perante os problemas que até aqui me era estranha.
Conforme me explicaram à minha chegada, aqui é tudo normal. Até o que não é normal, passa a ser.
Conforme me explicaram à minha chegada, aqui é tudo normal. Até o que não é normal, passa a ser.
Uma das principais causas desse estado de espìrito (no fundo é isso mesmo) tem a ver com um fenómeno que aqui se manifesta em praticamente todas as situações que se pode designar por Desconseguir (ver aqui).
Acontece que aqui nada é garantido e nem sempre o que parece fácil... é fácil.
Mas o que é certo é que de revés em revés as coisas mais ou menos vão funcionando (embora mais para menos do que para mais).
Aliás, a viagem que dá origem a este post é consequência de uma série de circunstâncias, episódios caricatos, peripécias e imprevistos, enfim, "encanzinanços". E dos grandes.
Acontece que aqui nada é garantido e nem sempre o que parece fácil... é fácil.
Mas o que é certo é que de revés em revés as coisas mais ou menos vão funcionando (embora mais para menos do que para mais).
Aliás, a viagem que dá origem a este post é consequência de uma série de circunstâncias, episódios caricatos, peripécias e imprevistos, enfim, "encanzinanços". E dos grandes.
O que é facto é que eu tinha um programa estabelecido.
Esse programa era bastante simples e consistia em ir do Soyo a Luanda para estar presente numa reunião.
Tanto a ida para Luanda, como a vinda para o Soyo seriam feitas de avião na TAAG, viagem que não demoraria mais do que 1 hora.
No entanto, devido a um conjunto de desencontros, situações caricatas e falhanços alheios que talvez um dia venha a contar, o regresso fez-se por terra, de carro, num percurso com extensão total de 420 km, dos quais 170 km (os últimos) em picada.
Foram 7 horas sem parar.
Lamentavelmente o registo fotográfico terminou por falta de bateria pouco depois de passar por Nzeto (mais ou menos a meio da viagem), pelo que não foi possível ilustrar as últimas 3 horas de viagem, 2 delas feitas na escuridão absoluta da noite (parecido com isto, mas com o terreno muito acidentado).
Eis algumas fotos da viagem.
À partida de Luanda.
Saindo de Luanda.
A caminho da Barra do Dande.
Na Barra do Dande (Provincia do Bengo).
A caminho de Nzeto.
Chegada a Nzeto (Província do Zaire).
Saída de Nzeto.
A caminho do Soyo.
A picada ali ao fundo.
Início (fim) da picada.
E depois foram só mais 3 horas... mas cheguei.
Sem comentários:
Enviar um comentário