Creio ser a nossa vitória vitória mais gorda nessa competição desde que a Taça dos Campeões Europeus deixou de ser disputada no formato clássico das eliminatórias.
A história passou-se mais ou menos assim.
Após uma primeira fase a eliminar que culminou com uma vitória em Londres, deixando o Arsenal para trás, o Benfica apurou-se para a fase de grupos, onde nos caiu em sorte Dínamo de Kiev, FC Barcelona e Sparta de Praga.
Depois uma primeira volta equilibrada, mas a correr para o mal (empate em casa com Barcelona e com o Sparta de Praga e derrota em Kiev), o Glorioso chegou à penúltima jornada da fase de grupos a saber que se goleasse o Dínamo na Luz, uma vitória pela margem mínima em Barcelona seria bastante para ser apurado para a Final da competição.
Bom, o que aconteceu, foi que o Benfica esmagou o Dínamo e retribuiu a derrota da primeira volta com uma mão cheia de golos, atingindo o objectivo definido.
Infelizmente, não foi suficiente, pois em Barcelona o Stoichkov deu cabo do Benfica e, em particular, da carreira do José Carlos, que só porque não teve pernas para acompanhar o búlgaro (quem tinha naquela época?) ficou marcado para sempre, tendo até recebido guia de marcha no final da época.
Derrota por 2 - 0 e, mais tarde, Barcelona campeão europeu pela primeira vez.
Fica a lembrança de uma goleada à Benfica na competição maior do futebol europeu e, em particular a minha frustração naquele jogo por não ter visto o resumo alargado que deu tardíssimo e a programação do gravador de vídeo não ter sido eficaz, falhando por completo a gravação desse resumo.
Liga dos Campeões 1991/92 - Fase de Grupos
Benfica 5 - 0 Dínamo Kiev
(César Brito 25' e 62', Isaías 71', Sergey Yuran 83' e 87')
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