SLB 0 – 0 (3 – 2 g.p.) Rio Ave (Supertaça)
E não é que foi mesmo a penáltis?
Vitória muito sofrida, mas muito merecida do Glorioso na 3.ª
final consecutiva em que defrontámos o Rio Ave.
Conforme era minha convicção (aqui), o Jesus repetiu a dose da época passada e após muitas experiências o primeiro
11 da época a entrar em campo num jogo oficial foi maioritariamente composto
por jogadores que transitaram do plantel 2013/14.
E fez mais. Tal como se impunha, alterou
a disposição táctica da equipa e fez alinhar um meio campo com 3 elementos (aqui). E a
equipa equilibrou-se.
E depois, uma coisa é jogar com Enzo e com Luisão, outra
coisa é… outra coisa.
De qualquer forma deu para ver que o Benfica tem um 11 muito
forte. Diria até do nível do do ano passado. A questão é que as alternativas
não são nem de perto, nem de longe do mesmo nível.
Mas ainda há tempo e até ao mercado fechar muita coisa pode
acontecer. De bom e de mau.
O que interessa é que esta já cá canta.
Destaques positivos:
A exibição colectiva da equipa. Só deu Benfica e com um
pouco de acerto o jogo teria chegado ao intervalo resolvido. Não ganhar o troféu
teria sido uma grande injustiça face ao que se passou em campo.
Luisão e Enzo. Grande regresso destes dois grandes
jogadores.
Sálvio. Esteve com a corda toda e apesar de nem sempre tomar
as melhores soluções (insiste quase sempre em jogadas individuais) é um poderoso
abre-latas em jogos muito fechados.
Destaques negativos:
Artur. Lamento imenso, mas não é por defender ou não
defender penaltis que um guarda redes é bom ou mau. O que conta é tudo o que se
passa nos 90 (ou nos 120) minutos de jogo e durante o jogo o Artur esteve (tem estado) demasiado inconstante e inseguro. É preciso uma solução urgente.
Nota artística: 7. Faltou resolver a eliminatória no tempo
regulamentar para ter mais um pontinho.
Temos mais uma semana para nos prepararmos e
estarmos efectivamente prontos para o início do campeonato que é, afinal de contas, o que
realmente interessa.
E ao primeiro jogo oficial o Campeão voltou.
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