Com mais este falhanço na prova maior do futebol europeu é bem provável que venhamos a assistir a mais um desbaste no nosso 11 titular e, consequentemente, nas nossas aspirações no que à conquista de títulos diz respeito.
Aliás, a existência do chamado mercado de Inverno nesta fase seria uma excelente oportunidade de equilibrar o plantel, designadamente para a posição de defesa central, pois apesar de ainda manter algumas esperanças na qualidade do Lisandro López, parece que o Jesus não as partilha comigo.
Na baliza, o Júlio César trouxe (até ver) a tranquilidade necessária a que a linha defensiva actue sem nervosismos. Um pouco à semelhança do que aconteceu na época passada quando após a chegada à titularidade do Oblak praticamente deixámos de sofrer golos. Estamos servidos e bem.
Assim sendo, se somássemos um central com um pouco mais de qualidade à linha defensiva (reforço que ainda acredito que possa ser o Lisandro) e que fizesse boa companhia ao Luisão, estaríamos muito mais próximos de não sofrer dissabores nos jogos que faltam disputar até ao fim da época, todos eles em solo nacional.
No meio campo defensivo provavelmente iremos contar com dois reforços, Rúben Amorim e Fejsa, que não sendo nenhuns fora-de-série, são jogadores que representam alternativas com alguma qualidade, face ao cenário actual. Se o Enzo não sair, será suficiente.
Nas alas e no ataque caso haja capacidade para manter os que já cá estão (Sulejmani ainda pode ter uma palavra a dizer), creio que temos as condições necessárias e suficientes para atingirmos os nossos objectivos. Jonas está a ser o joker que nos faltou nas competições europeias e acredito que no campeonato nos vai valer muitos pontos. Talisca é ainda um projecto, não mais do que isso.
Os próximos 2 meses vão ser decisivos para o sucesso da época desportiva e deles dependerá muito do que se vai passar na época seguinte.
Os dados vão ser lançados, mas uma coisa é certa, há objectivos que não podem deixar de ser alcançados e um deles é o campeonato.
É que se antes já o era, depois do adeus, não há volta a dar. O bicampeonato é obrigatório.
Tem a palavra o Luis Filipe Vieira.
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