(Gaitán 8' e Luisão 45')
Jogo como "a gente" gosta.
Entrar forte, marcar cedo e carregar à procura do segundo golo.
Desperdiçámos algumas boas oportunidades por alguma displicência e reside aí a grande diferença entre os jogos caseiros e os jogos da Liga dos Campeões. É que por cá, vai dando para ganhar, enquanto que na Europa não há abébias.
Quanto ao jogo propriamente dito confirmou as indicações dos últimos confrontos. O Benfica está a melhorar e já se vê uma equipa em campo.
Há ainda zonas do campo que não estão completamente resolvidas (meio campo defensivo com Samaris, não), mas a equipa reage muito melhor às perdas de bola e são cada vez menos os momentos do jogo nos quais a equipa fica descompensada.
Urge porém resolver o meio campo e o centro da defesa e arranjar alguém que faça (boa) companhia.
Talvez com a reintegração do Fejsa após lesão prolongada fique resolvida a primeira parte, mas sinceramente na época passada não vi nele um predestinado e, como tal, tenho dúvidas que seja a solução por si só.
Quanto ao centro da defesa, se Lisandro não for a solução, César (do pouco vi dele) também não será. O Jesus parece não querer apostar muito em nenhum dos dois, mas o que é certo é que o Jardel é demasiado titubeante para aquela posição.
Nas alas temos um Sálvio a subir de forma e um Gaitán a descer (embora ontem tenha estado muito bem). Na segunda parte o Ola John também entrou bem o que nos permite acreditar que temos pelo menos três soluções válidas para os corredores laterais.
Relativamente ao ataque temos um Jonas que, para já, é de luxo e que nos (me) vai dando mais confiança no futuro do Benfica neste Campeonato.
Destaques positivos:
Golo madrugador que tranquilizou a equipa e persistência na procura do segundo tento.
O comportamento defensivo da equipa melhorou a olhos vistos. Pelo terceiro jogo consecutivo a equipa revela uma melhoria assinalável neste capítulo e começa a comportar-se como... uma equipa.
Destaques negativos:
Desacatos na bancada que levaram à interrupção do jogo durante 5 minutos. Não sei de quem foi a culpa. Sei que vai haver quem defenda a claque e argumentar que houve excesso da polícia, mas uma coisa é certa, a intervenção policial de ontem não ocorreria se todos no seio da claque estivessem lá para ver o jogo e apoiar o seu clube.
Nota artística (0 a 10): 6,5
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