(Jonas 13', Ola John 54' e Gaitán 90')
Boa exibição do Maior hoje na Luz.
Estádio muito bem composto em mais uma homenagem ao King a comprovar novamente a importância que o símbolo do Benfica efectivamente tem para os adeptos.
Confesso que ao ver o 11 inicial fiquei um pouco apreensivo, sobretudo ao olhar para um quarteto defensivo em que a dupla de centrais era composta por Jardel e César. Felizmente, o desenrolar do jogo veio mostrar que não havia razão para a minha apreensão, pois de forma geral a equipa portou-se muito bem do ponto de vista defensivo, sobretudo - acrescente-se - a dupla em questão.
Voltaram a ver-se os sinais de entrosamento que se estavam a manifestar no início de Dezembro passado e que, conforme tive oportunidade de referir aqui, de forma preocupante se tinham desvanecido no final do ano.
A equipa continuou a carregar e só por manifesta falta de sorte (3 bolas nos ferros) não chegou ao intervalo com um resultado mais confortável. Pelo meio o Júlio César teve a oportunidade de fazer uma grande defesa. Temos guarda-redes.
Na segunda parte, embora numa toada mais controlada, o Benfica continuou a carregar e o avolumar do resultado aconteceu com naturalidade.
É dos jogos assim que nós gostamos. Carrega-se o adversário, marca-se cedo e continua-se a carregar até o resultado confortável aparecer.
Espero que seja um bom prenúncio para o que aí vem.
Destaques positivos:
Jonas. Um verdadeiro reforço para a nossa equipa. A cada intervenção que faz acrescenta qualidade ao jogo. E ainda por cima tem golo.
Júlio César. Teve muito, muito pouco trabalho, mas a defesa a dois tempos aos 40 minutos foi fantástica e evitou que fossemos para o intervalo empatados. Este também é reforço e a brincar a brincar leva já 6 jogos seguidos no campeonato sem sofrer golos. Boa aquisição.
Jorge Jesus. Estar permanentemente a reconstruir a equipa não é fácil, mas entre vendas e lesões é o que ele tem feito. E diga-se o que se disser, estamos em primeiro, pelo que está a fazê-lo bem.
Destaques negativos:
Jorge Jesus. Algum excesso de bazófia nas declarações à imprensa é dispensável, mas volta e meia vem à tona. Não há nada a fazer. Se não mudou até aqui, também já não muda.
O que interessa é que transpusemos mais uma jornada com uma vitória e por isso mesmo estamos uma jornada mais perto de chegar ao grande objectivo da temporada.
Nota artística (0 a 10): 7,5
PS: O meu prognóstico desta vez foi certeiro (aqui).
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