(Jonas 21' e Eliseu 76')
O jogo de ontem começou como se esperava com os nervos à flor da pele.
60.000 adeptos, muita vontade, muita intensidade e... muito Benfica.
Deu-me a impressão que mais do que tudo, o Jesus quis ter o jogo na mão sem se expor ao risco do contra-ataque do Braga.
A equipa impôs um ritmo muito intenso no meio campo e não deixou o Braga respirar. A consequência é que por vezes também não respirou.
Depois, após os primeiros 10 minutos, começou a carregar e não mais saiu da área contrária.
Foi então que chegou o primeiro golo (outra vez Jonas) e com ele alguma tranquilidade. A equipa continuou a manter o jogo sob rédea curta até que chegou o segundo golo já no último quarto de hora.
A partir daí, tal como noutras ocasiões que chega ao 2 - 0 os jogadores começaram a recriar-se e a trabalhar para a nota artística.
Face ao que se passou e às oportunidades criadas o resultado podia ter sido mais volumoso, mas alguma ineficácia e (mais) uma boa exibição do guarda redes do Braga.
Mas o Benfica ganhou e isso é que interessa.
E com uma exibição categórica. De campeão.
Destaques positivos:
Jonas. Vai sendo habitual ter que o destacar, pois para além de ser um jogador muito acima da média encaixou que nem uma luva neste Benfica.
Samaris e Pizzi. Quem diria que depois dos sinais intermitentes que ambos deram nos primeiros jogos viessem a formar uma dupla autoritária no nosso meio campo. Pizzi, por exemplo parece que é titular há uma eternidade. Samaris começa a fazer lembrar algumas coisas do Matic quando começou a jogar com maior regularidade.
Eliseu. Ainda que aqui e ali revele algumas dificuldades de posicionamento do ponto de vista defensivo, a verdade é que vai marcando golos decisivos. O de hoje não valeu os 3 pontos por si só, mas arrumou com a partida.
Destaques negativos:
Gaitán. Não sabe jogar mal, mas levou um amarelo por simulação que o tira do próximo jogo. Evitável.
Nota artística (0 a 10): 8
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